3.3.06

PORQUE O ALENTEJO NÃO É SÓ PAISAGEM...

nem os senhores em fila encostadinhos a cantar!
O Alentejo também é arrojo, também tem novas formas de arte.
Existe em Beja, uma estrutura profissional de artes performativas - arte pública - que não ficou agarrada aos chavões demasiado batidos. Bem ou mal, têm trilhado um caminho complexo e diversificado como poderão ver aqui.
O experimentalismo é uma das suas características, mas conseguiram, igualmente, ir concebendo projectos educativos mais simples e mais próprios para a criação de novos públicos para a Cultura.
Aqui encontram, na primeira pessoa, o testemunho da pessoa que é o rosto do arte pública - Gisela Cañamero.
Brevemente, iniciam no Pax Julia - Teatro Municipal de Beja, uma série de visitas guiadas a este espaço para alunos dos 1º e 2º ciclo e, mais tarde, também para o público em geral.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pintura mural alentejana. Arte... muito esquecida.

3.3.06  
Blogger Unknown said...

É tudo muito bonito mas, nós pacenses, sabemos que a nossa cidade é muito fechada em termos culturais.
Havia muitas barreiras tanto entre as pessoas anónimas que vivem em Beja como entre os que participavam e se envolviam nestas iniciativas, o que é de lamentar.
Sempre houve um certo nariz no ar de algumas pessoas que nunca consegui entender...
...como se a arte fosse um objecto exclusivo de três ou quatro pessoas!
Enquanto aí vivi nunca me envolvi muito no campo da arte e da cultura devido ao snobismo que muito abundava, pode ser que agora seja diferente...
Por aqui, vou realizando as minhas experiências artísticas de uma forma mais saudável e com públicos mais abertos à novidade.

3.3.06  
Anonymous Anónimo said...

No que diz respeito a Beja recordo, assim de imediato, três coisas:
- as referências positivas da Biblioteca de Beja, colhidas aqui e ali;
- a polémica com a apelidada arte pública há uns anos atrás;
- o Museu Regional, rico, mas a precisar de remodelação e investimento;

3.3.06  
Blogger gisela cañamero said...

olá comentadores.

Para a Trequita: não percebo nada do que sugeres, por aí, no ar. Mas isso é uma característica do povo cheio de receios, que é, infelizmente, mais numeroso do que serioa de desejar, 30 anos após a instauração da democracia - mesmo em supostas jovenzinhas.

Sempre fiz o que bem me apeteceu - em termos artísticos, claro. Para tal ergui o meu espaço de liberdade - e não, não engulo sapos: ou seja, não trabalho com quem não quero.

Do snobismo que - apetecia-me dizer: "a menina refere" - referes, suponho serem padrões culturais que te impedem a tal "abertura" que propagandeias.

Faço artes performativas, sempre fui a eventos de outros - sejam exposições, espectáculos ou outros eventos, e nunca senti o tal "snobismo" no ar.

Mas, já agora deixa que te explique, sinto cada vez mais a necessidade de que haja uma "respiração" erudita no ar.

Chama-se a isso civilização.

Para o Bartolomé: arte pública, a denominação da Companhia, surge mesmo do conceito de "arte pública" - e tem uma razão: estava-se em 1991 e Beja precisava mesmo de sentir que a produção e fruição do fenómeno artístico é tão vital a uma sociedade como o tratamento dos esgotos do casario ou a liberdade de imprensa.

Teve uma intenção, portanto.

Esse "apelidada de" soar-me-à a facadita .

5.3.06  
Anonymous Anónimo said...

Deixem-se mas é de tetas da merda.
Toda a gente sabe o que é a "cultura" em Beja e a quem está entregue.
Está entregue a um grupelho de pseudo-intelectuais que se auto-contemplam e se masturbam com o que fazem. É um ciclo fechado. É uma "arte" de que ninguém quer saber, senão eles próprios.
E quanto à Biblioteca, é bom que se veja o abandono a que está votada.
É tudo fogo de vista.

8.3.06  
Anonymous Anónimo said...

Facadita não pode ser, não conheço assim tanto de Beja. Apenas gosto de «suspender» certos conceitos.

9.3.06  

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