RETRATOS DA VIDA DE UM EMPRESÁRIO PORTUGUÊS
posted by Anónimo at 8.3.06
8.3.06
Correio
faltapapel@linuxmail.orgArquivo
- dezembro 2005
- janeiro 2006
- fevereiro 2006
- março 2006
- abril 2006
- maio 2006
- junho 2006
- julho 2006
- agosto 2006
- setembro 2006
- outubro 2006
- novembro 2006
- dezembro 2006
- janeiro 2007
- fevereiro 2007
- março 2007
- maio 2007
- setembro 2007
19 Comments:
O problema é que a maioria da população se fossem empresários faziam a mesma coisa. É o chico-espertismo nacional. Zeferino ser empresário não deve ser só ganhar dinheiro é o ter a responsabilidade de criar riqueza para o país e para todos os que dele dependem. Infelizmente esta não é a ideia em Portugal.
O que quero dizer percebe-se nas fotos......mas a tristeza maior é ver muita gente a criticar os trabalhadores, que não são produtivos etc...mas quando vamos lá para fora somos dos mais solicitados e mais exemplares....e os empresários, porque é que ninguém os critica ??? Vivemos num pais de tapados e ai estou de acordo contigo, pois os trabalhadores em vez de remarem todos para o mesmo lado, muitas vezes preferem limpar o óleo e o tapete do barco a motor do pato bravo...
Como é que pode haver produtividade num país em que o trabalho é mal pago? Em que a criatividade e a insatisfação são penalizadas no local de trabalho? Em que as meias tintas reinam? Em que as desigualdades são endémicas?
Concordo com os dois e até lanço outra para a discussão- muitas vezes quem não cumpre é quem exige.
Os exemplos, bons ou maus, vêm de cima - diz-se!
o que nos falta é formação e exigência, a todos e a todos os níveis. leva tempo, mas lá chegaremos, espero eu...
É que essa é que me parece a grande desilusão portuguesa. Com o 25 de Abril, o derrube do fascismo e a democracia, muitos pensaram que o povo português mudaria. E mudaria num certo sentido, com mais formação viriam novas mentalidades. O que se observa, o que se sente é que foram ilusões, em grande medida. Continuam as desigualdades, o consentimento medíocre, a má formação cívica, a parolice parece reinar...
Desilusão, isso marca muito os tempos que se vivem em Portugal.
Era mesmo a este ponto da discussão que eu queria chegar....as mentalidades, ou seja a educação dos portugueses....sabemos que durante 40 anos bastava a 4ª classe, para os gavernantes o povo estava bem era na ignorância...agora ainda estamos a pagar essa factura a todos os niveis.
Mas há um pormenor muito importante hoje em dia e que poucos associam a estas mentalidades pequenas...o Grande formador de mentalidades hoje em dia chama-se televisão ( não tenho a menor dúvida disto ), e veja-se a intoxicação que temos por esta via............Lanço mais uma acha para a fogueira.......o espirito TVI não tem só 10 anos, foi sim já implementado há 70 anos atrás.
A TV é sem dúvida o chamado "opinion maker", que os "cordeirinhos" que a admiram diáriamente seguem religiosamente.
A TV é uma espécie de pastor que guia o rebanho pelas pastagens verdes (interesses económicos, favores políticos,etc.) até ao dia em que o pasto vai acabar e o rebanho levado para abate. Quem contrariar é chamado de tresmalhado e leva com o cajado... Daí o conformismo reinante...
Eu também quero lançar uma discussão, opssss...
caiu.
Agora já me esqueci do que era, mas era tão inovadora como outra que lançaram aí e não passava de uma opinião.
AV1 - Produtivo como lhe é caracteristico.........
Vou pegar naquilo que o Serafim disse para dar um exemplo, ainda ontem a TVI desfazia-se em elogios ao "novo" banqueiro, ao homem moderno, ao novo herói nacional, o novo presidente do BCP, retratado como o homem "perfeito" de inúmeros feitos e conquistas, um homem de sucesso absoluta, um exemplo para a Nação, acontece que esse homem conseguiu realmente ter os maiores lucros da nossa praça, sem dúvida, acontece que esse homem após tantos lucros e crescimento do seu BCP, aumentou os seus funcionários em 1%, sim não é engano, foi um porcento mesmo.
Valeu a pena o empenho dos funcionários do BCP? o homem aprensentado como o héroi da banca não tem o minimo respeito pelos seus funcionários e familias, não quer saber das suas necessidades, básicamente é o tipico empresário português, o maior lucro possivel, com os salários e regalias menores possiveis, e com a exploração máxima, a tal isenção de horário que nunca se aplica á hora de entrada mas só á hora de saida, e claro horas extras pagas, nem pensar.
Zeferino, vá-se catar a ver se encontra a pulga atrás da orelha.
AV1
Vamos lá ter calma.
O presidente do BCP é proto-extrema-direita e confesso membro da Opus Dei. O banco a que preside deu agora para patrocinar isto e aquilo para lavar a imagem que tem. É o chamado circo. Lembro-me sempre de uma cena do filme "Roger and Me" do Michael Moore quando deparo com certos patrocínios, e fico a pensar (não sem uma certa dose de angústia) no funcionamento deste mundo...
Se o Paulo Teixeira Pinto, e outros como ele, são um exemplo deste país, isso para mim significa que este país está doente.
o país não tá doente, tá moribundo e entregue ás "novasvelhas" moscas
E aos lacaios...
os lacaios graxistas são uma praga, são o motivo pelo qual as lutas sociais estão normalmente condenadas ao fracasso, porque existe sempre alguém que gosta de dar graxa, de ser um lacaio na esperança de receber umas migalhinhas.
Meus Amigos se vamos falar de exploração na banca então o melhor é tirarem uns dias de férias e sentarem-se frente ao computador......Como esse Teixeira Pinto há por aí mais meia dúzia de "herois" nacionais, que patrocinam uns clubes, selecções, obras de caridade e etc... à custa do sangue dos seus funcionários, de muita familia desfeita por força dos horários hiper flexiveis, de objectivos impensáveis de concretizar, a não ser com 12, 14 ou + horas de trabalho por dia......mas devo dizer que me enojam mais esses lacaios em busca das migalhas e sempre prontos a apunhalar o colega + próximo, do que o próprio senhor feudal.
Se não fossemos um País de bonzinhos e se esses descendentes do tempo da outra senhora, no pós 25/04 tivessem levado um apertão valente, a conversa talvez fosse outra...........
Let's all go back into the wild. Que lá é que estamos bem e de onde nunca deviamos ter saído. Vamos entrar em equilíbrio com a Terra Mãe. Vamos colher o fruto que a terra nos dá e dar-lhe de volta. Vamos sentir o que somos já e não viver outra pessoa que não existe. Vamos esticar essas pernas, inspirar o ar puro, sentir tudo o que a natureza tem para nos dar e cuidar deste planeta que nos dá tanto. Vamos juntar-nos aos guardiões dos segredos primordiais, os povos indígenas e devolver-lhes a Terra que é de todos nós e de ninguém.
Enviar um comentário
<< Home