10.1.07

Erro crasso...

Já ouvi várias versões para a derrota do F.C.Porto perante o Atlético. Uns dizem que o FCP subestimou o adversário. Outros, que a paragem da competição, para os festejos do Natal e do Ano Novo, afectaram o ritmo competitivo da equipa e, por isso, jogaram de forma lenta e desordenada. Por fim, há os que acentuam o mérito dos alcantarenses, que jogaram sem medo e, ao aguentarem o resultado a zeros até ao fim da 1ª parte, aumentaram os níveis de ansiedade dos jogadores portistas. Mas, para mim, a questão é mais profunda. E chama-se vaidade. O treinador achou que era altura de voltar a ocupar o lugar entre os postes, que já foi seu anos a fio, e deixou o seu adjunto (Jesualdo Ferreira) sózinho no banco de suplentes, indefeso e indeciso sobre o que fazer, que ordens dar para o relvado. Como a distância física entre os dois era enorme, tornava-se difícil a troca de ideias e a tomada de decisões do treinador principal, Vítor Baía. Até porque, da baliza, o treinador não conseguia fazer chegar as suas indicações ao sector avançado. Quando conseguiu chegar a informação para que fosse Lisandro Lopez a marcar a grande penalidade no último minuto, já Quaresma a tinha desperdiçado, atirando ao poste esquerdo da baliza defendida por Marco (será que mais alguma vez ouviremos falar neste jovem?). E olhava-se para o adjunto portista e lá estava ele, de braços cruzados e desorientado. Foi uma lição para o futuro...

2 Comments:

Blogger Emanuelle said...

Estamos em sintonia!
Não tinha chegado à VAIDADE mas tinha encontrado o mesmo culpado - Vítor Baía.

11.1.07  
Blogger Serafim said...

Antes de mais, de todos os guarda-redes portugueses que vi actuar, o Vítor Baía foi o melhor. Mas os anos passam e ele continua importante, mas fora das 4 linhas, no apoio aos jogadores mais jovens.
É um bom auxiliar do treinador e, até, do Helton. Esse sim, um guarda-redes no auge.

15.1.07  

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